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Geral Educação

Brasileira que estudou em Oxford muda de carreira e sofre críticas após contar no TikTok que virou taróloga

Por Redação

11/12/2020 às 16:26:46 - Atualizado há

Nayara Maria, de 25 anos, acredita que "salva vidas" ao ser cartomante. Ela cobra R$ 700 por consulta. Nayara Maria estudou sobre a Segunda Guerra Mundial na Universidade de Oxford. Atualmente, é cartomante.

Breno Ferraz/Arquivo pessoal

Nayara Maria, de 25 anos, estudou história na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e fez pós-graduação na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Depois, ainda virou mestre em igualdade de gênero na Espanha. Mas não é à carreira acadêmica que ela se dedica no momento. A jovem ganha dinheiro... jogando tarô.

“Minha missão é salvar vidas. Cada um acredita no que quer, mas eu sei que muitas pessoas são salvas pela minha consulta. Sou honesta, invisto na minha formação como cartomante e tenho clientes no mundo inteiro”, diz.

“Não digo que o que fiz antes foi à toa. Fui feliz sendo acadêmica, publicando artigos. E sou feliz no tarô”, conta Nayara.

A jovem, nascida em Divinópolis (MG), contou sua história na rede social TikTok. O vídeo (assista abaixo) alcançou mais de 400 mil visualizações. “Fui muito criticada, aí precisei me posicionar. Falei: "gente, isto é inveja, porque vocês não vão chegar aonde cheguei, viajar o que viajei, estudar onde estudei"”, afirma.

“A verdade é que existe um preconceito muito grande com cartomantes. Se eu tivesse largado tudo para abrir uma padaria, ninguém seria contra.”

Brasileira que estudou em Oxford muda de carreira e vira taróloga

Segundo Nayara, “o cancelamento [termo que se refere a críticas rigorosas, feitas sobretudo nas redes sociais, a alguém que falou ou fez algo considerado gravemente inadequado] deu dinheiro, mais seguidores nas redes sociais e agenda lotada”.

A mineira cobra R$ 700 por uma hora de consulta. “Consigo me manter muito bem com o que ganho atualmente. Mas também faço investimentos - já gastei mais de R$ 7 mil em livros sobre tarô. Só em 2020, fiz quatro cursos na área, que custaram R$ 8,9 mil”, diz.

Nayara faz sucesso como taróloga e cobra R$ 700 por uma consulta de uma hora.

Breno Ferraz/Arquivo pessoal

“É um nicho difícil, mas sempre me destaquei. Já recomendei que uma cliente fizesse plano de saúde, e ela sofreu um acidente depois e me agradeceu. Fico emocionada de lembrar”, conta.

“Também vi nas cartas que uma pessoa não deveria comprar uma casa nova. Ela me ouviu. Meses depois, veio a pandemia, e o dinheiro que ela não gastou com o imóvel acabou servindo para pagar os funcionários durante a quarentena.”

Nayara reforça que não procura pelos clientes nem os obriga a seguir seus conselhos. “As pessoas batem à minha porta, não vou à porta de ninguém.”

Estudos no exterior

A ideia de estudar em Oxford foi sugerida por uma professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com quem Nayara pegou carona para ir de Divinópolis a Belo Horizonte.

“Ela percebeu que eu me interessava muito por Segunda Guerra Mundial. Perguntou por que eu não me inscrevia para universidades do exterior. Eu sempre estudei em escola pública, não falava inglês. Nem havia pensado nessa possibilidade”, diz.

Nayara fez pós-graduação em Oxford, na Inglaterra.

Arquivo pessoal

Em 2014, Nayara seguiu o conselho da professora e se inscreveu para quatro instituições de ensino - na França, nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Espanha. No fim, escolheu a pós-graduação em “estratégia militar e guerra mundial”, em Oxford.

Mas faltava dinheiro para ir até lá, pagar os estudos e se manter na Europa por seis meses. Ela conseguiu uma bolsa que cobria as mensalidades da universidade, e, para se sustentar no exterior, organizou uma “vaquinha”.

“Encontrei um emprego lá, mas foi muito difícil. Eu não dominava o inglês, não entendia nada do conteúdo. Gravava as aulas e ouvia depois, em casa. No fim, conquistei o certificado de conclusão, mas ainda estou na batalha pelo diploma. É muito burocrático”, diz.

Nayara voltou para o Brasil em 2016, mais interessada em estudos de gênero do que em guerra. Seu foco havia mudado. Embarcou, então, para a Espanha, onde foi aprovada no programa de mestrado da Esneca Business School . “Negociei de cursar uma parte das aulas no Brasil, à distância. Só viajei de novo nos dias da banca final. Também me tornei técnica expert em prevenção de violência de gênero.”

E onde estava o tarô neste tempo todo? Nayara conta que é cartomante há sete anos. Jogava as cartas no chão da garagem de casa. De vez em quando, aparecia um cliente, que a recomendava para outros. “Todos me diziam que eu estava acima da média, que era muito boa. Quando vi, tinha gente no mundo todo me consultando. Existe a parte da vocação, sim. Mas, sem estudo, não teria chegado a lugar nenhum”, conta.

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