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Mais de oito anos após o maior desastre socioambiental do país, o Brasil dá um o decisivo em direção à reparação integral das regiões afetadas pela lama da mineração.
Nesta terça-feira (27), o Ministério da Saúde anunciou um ree histórico de R$ 12 bilhões destinados a ações de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em 49 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo atingidos pela tragédia do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015.
A catástrofe, causada pela mineradora Samarco — controlada pelas gigantes Vale e BHP Billiton —, lançou mais de 44 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro na bacia do Rio Doce, provocando a morte de 19 pessoas e uma devastação ambiental e humana que ainda se faz sentir.
Durante uma solenidade realizada em Brasília (DF), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou oficialmente o Programa Especial de Saúde do Rio Doce, que terá como uma de suas bases a recém-criada Rede de Pesquisa em Saúde do Rio Doce, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em colaboração com universidades e instituições de pesquisa da região.
Segundo o Ministério da Saúde, o recurso será aplicado em cinco eixos estratégicos:
Para ar os recursos, os municípios beneficiados precisam apresentar um plano de ação detalhado, sujeito à aprovação do Ministério da Saúde. O governo destaca que essa é a única exigência — um o necessário para garantir que os investimentos sejam aplicados de forma estratégica e transparente.
O anúncio faz parte do novo acordo de reparação integral firmado em outubro de 2024 entre a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o Ministério Público, a Defensoria Pública e as empresas responsáveis pelo desastre. O pacto, avaliado em R$ 170 bilhões ao longo de 20 anos, está dividido da seguinte forma:
Dentro desse montante, mais de 300 mil pessoas que perderam suas casas ou fontes de renda serão indenizadas. Os valores anunciados são de R$ 35 mil para cidadãos não contemplados anteriormente e R$ 95 mil para pescadores e agricultores diretamente atingidos.
Quase uma década após a lama cobrir vilarejos, interromper vidas e contaminar um dos principais rios do Sudeste brasileiro, a chegada desses investimentos em saúde representa não apenas a reconstrução de estruturas, mas também a tentativa de reconstruir a confiança da população em políticas públicas de justiça e reparação.
A expectativa, segundo o governo, é que o Programa Especial de Saúde do Rio Doce se torne uma referência nacional em políticas de saúde ambiental e coletiva, especialmente em contextos de grandes desastres.