Reitor da UFOP discute avanços para a Universidade em reunião no Ministério de Minas e Energia

O reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Luciano Campos, esteve em Brasília na última quinta-feira (24) para tratar de pautas estratégicas no Ministério de Minas e Energia. A reunião buscou articular ações que tragam benefícios diretos à Universidade e às comunidades da região.

Entre os temas abordados, destacam-se a participação da UFOP no Novo Acordo da Bacia do Rio Doce — homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2024 —, a implantação do campus de Ipatinga, a manutenção do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) em Mariana e a revitalização do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas.

O encontro, organizado em parceria entre a Reitoria e a Diretoria da Escola de Minas, contou com a presença do deputado federal Virgílio Guimarães, do assessor especial do ministro Alexandre Silveira, Fernanda Reis (assessora de Relações Institucionais e Governamentais), Alexandre Freitas (chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade) e Mariana Fontineli (coordenadora-geral de Planejamento Mineral).

Luciano Campos avaliou a reunião como extremamente produtiva, destacando a relevância de inserir a Universidade no processo de repactuação da Bacia do Rio Doce. "Nossa participação é essencial para reforçar os laços com as comunidades atingidas e colocar o conhecimento e a credibilidade da UFOP a serviço da sociedade", afirmou o reitor.

O Novo Acordo da Bacia do Rio Doce prevê investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação, destinados aos 26 municípios que aderiram ao termo, incluindo Ipatinga, onde a UFOP expande sua atuação com a construção de um novo campus. Em um contexto de restrições orçamentárias, o reitor ressaltou a importância de buscar recursos para projetos de extensão, pesquisa e ações voltadas para uma mineração mais sustentável, beneficiando toda a região.

Outro destaque do encontro foi a proposta de revitalização do prédio histórico da Escola de Minas, que completará 150 anos em 2026. O reitor enfatizou a necessidade urgente de reabrir o Museu da Escola de Minas, atualmente fechado. "Trata-se de um importante patrimônio brasileiro, que precisa estar ível novamente, não apenas para Ouro Preto, mas para todo o país", concluiu Campos.