O STJD julgou nesta quinta-feira (6) cinco jogadores investigados pela Operação Penalidade Máxima, que trata de supostas manipulações em apostas esportivas no futebol brasileiro.
O STJD julgou nesta quinta-feira (6) cinco jogadores investigados pela Operação Penalidade Máxima, que trata de supostas manipulações em apostas esportivas no futebol brasileiro. Todos atuavam pelo Sampaio Corrêa e são suspeitos envolvimento em um esquema para cometer um pênalti no primeiro tempo da partida no clube contra o Londrina, na última rodada da Série B de 2022.
Ygor Catatau, atual atacante do Sepahan (IRÃ) com agem pelo Vasco em 2020, recebeu a pena mais dura, por unanimidade. Tido como um dos intermediadores do esquema de apostas, o atleta foi banido do futebol e precisará pagar uma multa de R$ 70 mil.
O banimento é válido apenas para os clubes brasileiros, conforme apurou o Superesportes. A pena poderá ser cumprida no Irã, onde o atacante atua, apenas se a CBF notificar a Federação do Irã e a solicitação for acatada.
Paulo Sérgio, do Operário-PR, e Mateusinho, atualmente no Cuiabá e único jogador de um time da série A no julgamento desta terça, também foram penalizados. Os atletas foram condenados a pagar R$ 70 mil reais e foram suspensos do futebol por 720 dias.
A pena de Mateusinho foi aplicada por unanimidade, enquanto a de Paulo Sérgio, também apontado como intermediador das apostas, foi por maioria dos votos.
O volante André Luiz, do Nam Dinh (VIE), foi condenado pela maioria dos votantes a pagar R$ 50 mil, mas não recebeu nenhum tipo de suspensão.
Allan Godói, zagueiro do Operário-PR, foi o único absolvido no julgamento. Os votantes alegaram insuficiência de provas.
Os julgamentos do STJD começaram na semana ada. Romário foi banido e recebeu multa de R$ 25 mil, enquanto Gabriel Domingos, ambos ex-Vila Nova, foi suspenso por 720 dias, além de multa de R$ 15 mil.
Outros oito jogadores foram julgados no STJD na última quinta (1). Igor Caríus, do Sport, foi o único absolvido na ocasião, por falta de provas. Os outros sete foram condenados:
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