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Um suspeito morreu e outro ficou gravemente ferido após um colecionador de armas, registrado no Exército, reagir a uma tentativa de assalto a um restaurante no Bom Retiro, região central de São Paulo, na noite desta segunda (18). Não houve mais feridos.
O atirador, um marceneiro de 34 anos, tem documentação da pistola 9 mm legalizada e o porte de trânsito válido até 2024. Com o documento, ele pode transportar uma arma municiada até um clube de tiro - e apenas nesse trajeto.
Os policiais civis que registraram ocorrência consideram que o marceneiro, embora não tenha porte de arma, agiu em legítima defesa e utilizou os meios necessários para se proteger. Entenderam, assim, que não havia necessidade da prisão em flagrante do CAC (sigla para colecionador, atirador desportivo e caçador).
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o marceneiro ainda pode, porém, responder por algum crime caso o Ministério Público entenda que houve alguma irregularidade ou excesso na ação.
No final de junho, a Polícia Civil prendeu em flagrante, por porte ilegal de arma, um comerciante de Jundiaí (a 58 km de São Paulo) que, no retorno de uma pizzaria, reagiu a um assalto e matou um suspeito. O delegado considerou ter havido legítima defesa, mas decretou a prisão por considerar que o atirador desportivo não poderia andar com a pistola carregada dentro do carro, a não ser no trajeto do clube de tiro.
A prisão foi anulada por um juiz no plantão judicial. Especialistas ouvidos pela reportagem consideram o caso um exemplo da insegurança jurídica sobre armas causada pela série de atos normativos publicados pelo governo Bolsonaro.
Sobre a reação do CAC na região central de São Paulo, a polícia diz que três homens armados entraram no restaurante, próximo a na rua Prates, por volta das 19h, quando o estabelecimento se preparava para encerrar o atendimento. A polícia investiga a participação de outros criminosos.
Um vizinho, percebendo a movimentação estranha, ligou para o marceneiro. A casa dele é separada por um muro do restaurante, cujos fundos dão para uma rua fechada.
Conforme contou à polícia, o marceneiro pensou, inicialmente, se tratar de uma invasão à própria casa. Pegou a arma e foi averiguar.
Na rua, segundo disse à polícia, percebeu dois suspeitos na porta da casa do dono do restaurante, que estava rendido, e tentou se aproximar. Caminhou na direção deles, quando um dos suspeitos apontou uma arma. O marceneiro levantou as mãos e fingiu não compreender a ordem dada para que entrasse no restaurante - onde havia um terceiro criminoso com oito reféns, entre eles uma criança de quatro anos.
O homem reagiu e atirou na direção dos homens, dando início a uma troca de tiros em que os dois assaltantes ficaram feridos. Um deles não resistiu.
A Polícia Militar chegou em seguida e deu início às negociações para que o outro assaltante soltasse os reféns. A tratativa durou cerca de uma hora e meia e terminou quando os PMs conseguiram levar até o local a mulher do assaltante.
De acordo com a Polícia Civil, os dois sobreviventes foram presos em flagrante. Todos tinham agem pela polícia, e um deles era foragido da Justiça. (Rogério Pagnan e Cristina Camargo/Folhapress)