{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Dia a Dia Notícias", "alternateName": "Dia a Dia Notícias", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_8b36a5e18308224620aecba3ef19b87e.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/diadianews", "https://twitter.com/twitter" ] }:root { --topo-altura-logo: 80px; /* TAMANHO DA LOGO NO TOPO */ --topo-rodape-cor: #FEFEFE; /* TOPO E RODAPÉ */ --topo-rodape-menu-cor: #5D5D5D; /* COR DO TEXTO DO TOPO E RODAPÉ */ --rodape-segunda-cor: #F8F9FA; /* PARTE DE CIMA DO RODAPÉ */ --rodape-segunda-cor2: #555555; /* COR DO TEXTO DA PARTE DE CIMA DO RODAPÉ */ --cor-padrao1: #555555; /* COR DOS TITULOS DOS DESTAQUES */ --cor-padrao2: #C4170C; /* COR PADRÃO DOS CHAPÉIS */ --videos-bg: #313131; /* COR DE FUNDO DO BLOCO DE VÍDEOS */ --videos-texto: #FFFFFF; /* COR DO TEXTO DO BLOCO DE VÍDEOS */ } /* cor legal de entretenimento: #A5175E */
Geral BRASIL

Foram momentos de horror, diz mãe de menino trans que teve casa apedrejada na BA

Por Redação

07/06/2022 às 23:25:07 - Atualizado há

Maria (nome fictício), 40, está com medo de sair de casa com o seu filho transexual, de 12 anos. A casa onde mora em Poções, sudoeste da Bahia, foi apedrejada, um episódio que ela diz ter sido motivado por transfobia. O Ministério Público do estado vai apurar o caso.

Na semana ada, o imóvel onde ela e o filho vivem ou a ser alvo de uma série de ataques em dias alternados, sempre de madrugada. Os agressores xingavam o adolescente e diziam para mostrar que é homem e sair na rua.

"As pessoas balançavam as grades das janelas e diziam que iam invadir. Ficamos com muito medo. Depois, em outros dias, começaram a gritar e a jogar pedras. Foram momentos de horror", diz a mãe.

Ela conta que chamou a Polícia Militar, que visitou sua casa pela manhã, mas não registrou queixa na Polícia Civil. Devido à repercussão do caso nas redes sociais, mãe e filho aram a receber apoio de pessoas de outro estado.

"A gente não está saindo de casa a pé, pois temos medo de agressão. Só saímos de carro, quando alguém dá carona para gente", disse a mulher, que parou de receber encomendas de doces e, com isso, perdeu sua renda.

Advogada vai verificar se nome social vai ser respeitado

A advogada Amanda Souto Baliza, integrante da Aliança Nacional LGBTI e diretora jurídica da Abrafh (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas), pediu ao Ministério Público que seja garantido o direito do adolescente ao uso do nome social na escola onde estuda.

Nesta terça (7), houve uma reunião com a participação da advogada, da mãe, da Promotoria e da prefeitura. A gestão municipal disse que o nome social já foi registrado nos documentos do adolescente, mas que alguns professores resistem em utilizá-lo.

"O próximo o, agora, é verificar se o nome social será respeitado", disse a advogada.

Procurada, a Prefeitura de Poções não comentou o caso.

Em nota, o Ministério Público disse que na reunião desta terça "foram iniciados diálogos com o município de Poções para a garantia dos direitos do adolescente".

 

Escola, inicialmente, negou pedido para uso do nome social

A vida da mãe e do filho mudou após eles solicitarem, no mês ado, que a escola onde o menino estuda alterasse os registros para pôr o nome social correspondente ao gênero com que ele se identifica.

A escola, inicialmente, negou o pedido. Maria, então, procurou a vereadora Larissa Laranjeira (PCdoB), que elaborou um projeto de lei para que o direito ao nome social fosse garantido no âmbito municipal, incluindo as escolas.

O projeto foi apresentado à Câmara de Poções no último dia 23. O pastor evangélico Luciano Novais, da Primeira Igreja Batista de Poções, chamou o projeto de lei de "aberração" e convocou religiosos para se manifestarem na Câmara.

Procurado, o pastor disse que não ia conceder entrevista e que é contra qualquer tipo de violência. Ele confirmou que o áudio em que chama o projeto de "aberração" é de sua autoria.

O Ministério Público vai ajuizar uma ação, segundo a nota, "para garantir a oitiva do adolescente na modalidade depoimento especial, onde ele será ouvido por um profissional especializado em um espaço acolhedor, evitando a revitimização".

A Promotoria disse que aguarda a conclusão das demais diligências para tomar as medidas cabíveis. "Ressaltamos que os fatos estão em fase de apuração e sob segredo de Justiça por força da lei". (Folhapress)

Fonte: O TEMPO
Comunicar erro
Dia a Dia Notícias

© 2025 Copyright © 2025 - Dia a Dia Notícias. Todos os direitos reservados.

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Dia a Dia Notícias
Acompanhante loiraGarotas de Programa