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O Brasil tem a terceira maior inflação entre os países que compõem o G20, grupo das maiores economias do mundo. A alta de preços no país só fica atrás do registrado na vizinha Argentina e na Turquia, que estão significativamente fora da curva inflacionária dos países e ultraaram 55% de inflação em março deste ano, e da Rússia, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Globalmente, a inflação foi pressionada pela pandemia e intensificada pela guerra na Ucrânia, que disparou o preço do barril do petróleo de alimentos, especialmente. A OCDE considera dados de março deste ano em seu relatório divulgado na quarta-feira (4), mas também chama atenção para o aumento anual de preços.
“A inflação da energia nos países da OCDE aumentou 33,7% anualmente em março, a maior taxa desde março de 1980. Desconsiderando alimentação e energia, a inflação anual aumentou 5,9% em março”, detalha a entidade. A OCDE não contabiliza a Rússia individualmente no relatório, pois, em retaliação à invasão à Ucrânia, suspendeu a participação dos russos dos trabalhos da organização. Sem o país, o Brasil subiria ainda mais no ranking e alcançaria a terceira posição entre as maiores inflações do mundo.
O país tenta conter a alta de preços no médio prazo com o aumento da taxa de juros, por isso elevou a Selic para 12,75% nessa quarta, a décima alta consecutiva do índice. Segundo especialistas, não há esperança de que a mudança alivie a pressão sobre os preços nos próximos meses, pois já mira a inflação de 2023.
Os efeitos do aumento dos preços é palpável no dia a dia. A reportagem de O TEMPO percorreu um supermercado de Belo Horizonte e comparou quantos produtos era possível comprar com R$ 100 em 2021 e em 2022. A diferença é visível: a quantia preenchia um carrinho de supermercado no último ano, mas, agora, é o bastante somente para uma cestinha.
Média da OCDE: 8,8%
O Brasil é o país com a maior taxa de juros ao ano, descontada a projeção de inflação, segundo o ranking mundial de juros reais compilado pelo portal MoneYou e pela gestora Infinity Asset Management. A lista tem 40 países.
Até fevereiro deste ano, o país estava no topo do ranking, mas foi ultraado pela Rússia em março, após o forte aumento de juros no país em meio à Guerra da Ucrânia. Como o banco central russo cortou a taxa de 20% para 14% ao ano, o Brasil voltou ao topo da lista.
Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa básica de 11,75% para 12,75% ao ano ness quarta-feira, ajudando a consolidar a posição do Brasil.
O país tem juros reais de 6,69% ao ano, segundo o cálculo do portal. O segundo colocado no ranking é a Colômbia (juro real de 3,86% ao ano), seguida por México (3,59% ao ano), Indonésia (2,39% ao ano), Chile (1,84% ao ano) e Rússia (1,36% ao ano).
Em termos nominais, o Brasil está na quarta posição do ranking, atrás de Argentina (47% ao ano), Rússia (14% ao ano) e Turquia (14% ao ano).
"O Brasil reforça a 1ª colocação no ranking mundial de juros reais, ganhando o pódio desde a última reunião da Rússia, após a recente correção de juros e alta inflação, em meio à guerra com a Ucrânia", dizem os responsáveis pelo levantamento.
Segundo os autores, o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força, com o aumento expressivo no número de Bancos Centrais sinalizando preocupação com a inflação, em especial devido à guerra, aos recentes choques de oferta e perspectiva de alta nas commodities.
Entre 166 países, 67,47% mantiveram os juros, 30,12% elevaram e 2,41% cortaram. No ranking de 40 países, 55% mantiveram, 40% elevaram as taxas e 5% cortaram.
(Com Folhapress)