{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Dia a Dia Notícias", "alternateName": "Dia a Dia Notícias", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_8b36a5e18308224620aecba3ef19b87e.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/diadianews", "https://twitter.com/twitter" ] }
As artes de Dião também se tornaram uma fonte de esperança para muitos pais que têm filhos desaparecidos há anos. “O resultado é tão impressionante que a própria Polícia Civil especializada nisso me procurou para obter informações sobre a minha arte”, diz o artista, detalhando que uma policial entrou em contato com ele interessada no tipo de trabalho produzido para entender melhor as técnicas utilizadas pelo artista.
O artista não cobra para realizar esse tipo de trabalho. “Eu faço isso de coração, para ajudar. Quando me pedem para fazer arte de pessoas desaparecidas, não cobro, faço por prazer em ajudar”, afirma Dião.
Ver essa foto no Instagram
Para outros tipos de trabalho, entretanto, o artista cobra pelos seus serviços. Ele afirma que, atualmente, têm recebido muitos pedidos de progressão de idade. Tem muitas pessoas que perderam seus entes queridos cedo demais. São pais que perderam seus filhos, filhos que perderam seus pais ou não chegaram a conhecê-los. As pessoas me procuram para saber como seus familiares estariam no dia de hoje”, revela.
O artista também se dedica ao projeto Para não Esquecer, no qual reproduz rostos de pessoas vítimas de crimes de grande repercussão nacional, como o caso da Eliza Samudio, da menina Isabella Nardoni e da Eloá Cristina.
Ver essa foto no Instagram
"Eu resgato a imagem das pessoas que foram assassinadas na época e faço como se ela estivesse nos dias de hoje. Isso gera bastante comentário, as pessoas ficam muito emocionadas”, diz.
Dião está trabalhando agora com a imagem do filho de Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, que morreu atropelado em 2010 quando andava de skate no Túnel Acústico, em São Conrado, na Zona Sul do Rio.
Ver essa foto no Instagram
Hidreley, que trabalha na revista digital Bored Panda, contou à reportagem que sempre gostou de arte digital e que a participação em concursos de Photoshop o levou à paixão por essa vertente.
“Produzo conteúdos diariamente para esse site e foi em um dos meus artigos que conheci a inteligência artificial. Adorei essa novidade e comecei a "especular" na internet mais sobre essa tecnologia. Percebi que podemos fazer muita coisa incrível com ela e foi aí que comecei a criar imagens e não parei mais”, fala.
Segundo ele, a facilidade de produzir desenhos realistas à lápis fez com que ele se tornasse especialista. “No ado, eu fazia retratos de pessoas, ao vivo e por fotografia, e as pessoas amavam o resultado final”, relembra.
Para produzir seu trabalho hoje, ele conta que usa o Photoshop para dar base ao rosto das pessoas. “Depois, uso três aplicativos de celular, o Faceapp, o Remini e o Gradient para fazer a arte final.Quando eu faço a progressão de idade das pessoas desaparecidas, eu levo muito as características de seus pais na arte”, comenta.
Ver essa foto no Instagram