{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Dia a Dia Notícias", "alternateName": "Dia a Dia Notícias", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_8b36a5e18308224620aecba3ef19b87e.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/diadianews", "https://twitter.com/twitter" ] }:root { --topo-altura-logo: 80px; /* TAMANHO DA LOGO NO TOPO */ --topo-rodape-cor: #FEFEFE; /* TOPO E RODAPÉ */ --topo-rodape-menu-cor: #5D5D5D; /* COR DO TEXTO DO TOPO E RODAPÉ */ --rodape-segunda-cor: #F8F9FA; /* PARTE DE CIMA DO RODAPÉ */ --rodape-segunda-cor2: #555555; /* COR DO TEXTO DA PARTE DE CIMA DO RODAPÉ */ --cor-padrao1: #555555; /* COR DOS TITULOS DOS DESTAQUES */ --cor-padrao2: #C4170C; /* COR PADRÃO DOS CHAPÉIS */ --videos-bg: #313131; /* COR DE FUNDO DO BLOCO DE VÍDEOS */ --videos-texto: #FFFFFF; /* COR DO TEXTO DO BLOCO DE VÍDEOS */ } /* cor legal de entretenimento: #A5175E */
Com enredo sobre resistência dos povos negros, o Salgueiro levou para a Sapucaí uma constelação de artistas ligados à luta contra o racismo. É o caso da atriz Cacau Protásio, que desfilou pela escola depois de alguns anos afastada. "O desfile foi maravilhoso. Eu voltei para o Salgueiro, que é a minha escola do coração. Já desfilei pelo Salgueiro há anos, quando era mais nova. Agora, sinto que estou voltando para casa feliz da vida."
Para ela, o enredo da escola tem grande importância. "A gente luta todos os dias. A gente está aqui, o mundo é nosso e nós temos direitos", disse a atriz.
A atriz e cantora Lellê, que também desfilou pela escola, faz coro a essa opinião. "Esse enredo me toca de uma forma muito profunda. Resistência é significado do meu trabalho desde sempre. Então faz todo o sentido para mim". Já Sandra de Sá diz que o enredo é pertinente em razão da luta contra o racismo estrutural. "É resistência, brother. Está falada e cantado", diz a cantora. "Foi bom demais. Vamos se ligar: É hora da crioleba. O Carnaval foi da crioleba e o mundo está da crioleba".
O refrão do samba-enredo do Salgueiro deste ano cativou o público e fez os foliões vibrarem toda vez que os puxadores da agremiação entoavam os versos, que dizem: "Salgueiro, Salgueiro. Amor que bate no peito da gente. Sabiá me ensinou: sou diferente."
O samba busca celebrar as lutas travadas pelas populações negras. Quem dá vida aos versos são Emerson Dias e Quinho, os intérpretes da escola. Embalados pelos versos, os foliões pulavam e balançavam bandeiras com as cores da escola - o vermelho e o branco.