{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Dia a Dia Notícias", "alternateName": "Dia a Dia Notícias", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_8b36a5e18308224620aecba3ef19b87e.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/diadianews", "https://twitter.com/twitter" ] }:root { --topo-altura-logo: 80px; /* TAMANHO DA LOGO NO TOPO */ --topo-rodape-cor: #FEFEFE; /* TOPO E RODAPÉ */ --topo-rodape-menu-cor: #5D5D5D; /* COR DO TEXTO DO TOPO E RODAPÉ */ --rodape-segunda-cor: #F8F9FA; /* PARTE DE CIMA DO RODAPÉ */ --rodape-segunda-cor2: #555555; /* COR DO TEXTO DA PARTE DE CIMA DO RODAPÉ */ --cor-padrao1: #555555; /* COR DOS TITULOS DOS DESTAQUES */ --cor-padrao2: #C4170C; /* COR PADRÃO DOS CHAPÉIS */ --videos-bg: #313131; /* COR DE FUNDO DO BLOCO DE VÍDEOS */ --videos-texto: #FFFFFF; /* COR DO TEXTO DO BLOCO DE VÍDEOS */ } /* cor legal de entretenimento: #A5175E */
Os servidores do Banco Central aprovaram a continuidade da greve da categoria nesta terça-feira, 12, após novo fracasso nas negociações com a diretoria da autarquia. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad, a continuidade do movimento foi aprovada com 80% dos votos, em assembleia com 1.300 servidores do BC, de um total de 3.500 na ativa.
A categoria está de braços cruzados desde o dia 1º de abril, em busca de recomposição salarial de 26,3% e reestruturação de carreira, como a mudança do nome do cargo de analista e exigência de ensino superior para concurso para técnico.
Mais cedo, Faiad já havia afirmado ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o sindicato se posicionaria a favor da continuidade do movimento na assembleia, uma vez que não houve avanços nas negociações com a diretoria da autarquia ou com o governo. Era esperada para a manhã desta terça-feira (12) uma reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que não ocorreu.
Os sindicatos que representam os servidores do BC se reuniram com a diretora de istração, Carolina de Assis Barros, mas, segundo Faiad, ela informou apenas que o encontro com Campos Neto só ocorreria quando o presidente do BC tivesse uma sinalização mais concreta de proposta para a categoria.
Também nesta terça a Associação Nacional de Analistas do Banco Central (ANBCB) iniciou um relatório diário com os impactos da greve sobre os setores do órgão. A primeira divulgação trata do Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de Pagamentos (Deban), ligado à diretoria de Política Monetária.
Segundo a ANBCB, 78% dos servidores do departamento estão em greve (57 de 73) e 61% (20 de 33) dos titulares de função comissionada solicitaram dispensa do cargo. Além disso, todos os 24 servidores da divisão de monitoramento e gestão dos sistemas de transferência de fundos do BC (Gemon) estão em greve, inclusive o chefe de subunidade, relatou a associação.
Dentre os impactos, o documento cita a paralisação da homologação de 14 instituições para participarem do SPI (sistema de liquidação de Pix interbancários) e para abertura de Conta PI (Pagamentos Instantâneos) no BC, "impossibilitando que estas instituições ofereçam Pix a seus clientes por meio de o direto ao SPI". Segundo a ANBCB, algumas já entraram em contato para reclamar, informando que a paralisação da homologação impacta o prazo em que planejavam começar a oferecer Pix a seus clientes.
Além disso, o sindicato afirma que o monitoramento do Sistema de Transferência de Reservas (STR) e o SPI está ocorrendo apenas entre 6h e 19h. Da mesma forma, a prestação de informações e esclarecimento de dúvidas gerais das instituições participantes do STR e do SPI não está sendo feita pela equipe de monitoramento. Houve ainda adiamento na implementação da remuneração da conta PI e deve haver atraso no projeto piloto do real digital, inicialmente previsto para o quarto trimestre deste ano.
De maneira geral, a greve já atrasa a divulgação de diversos indicadores e relatórios da autarquia, como o Boletim Focus, que é uma importante bússola do mercado sobre os rumos da economia brasileira. O "apagão de dados" ocorre também em um momento crucial para a política monetária. Na segunda-feira, Campos Neto indicou que o BC vai analisar se houve mudanças na tendência após a surpresa com o IPCA - índice oficial de inflação - de março (1,62%).
O movimento deve ainda afetar a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de fevereiro, cuja divulgação estava marcada para o dia 14. Os dados do fluxo cambial não têm atualização há duas semanas. Da mesma forma, o BC não divulgou as notas de setor externo, crédito e fiscal de fevereiro. (Estadão Conteúdo)