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Não vacinados "arrependidos" são a maioria na Santa Casa em BH

Por Redação

31/01/2022 às 07:12:05 - Atualizado há

Das vidraças que separam os corredores dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa de Belo Horizonte é possível observar a vulnerabilidade de idosos, adultos e jovens que precisaram ser hospitalizados após infecções graves pela Covid-19 desde o início de janeiro, com a transmissão em ritmo acelerado da variante ômicron. Há pacientes que necessitaram de internação, mesmo com esquema vacinal completo, devido a doenças preexistentes. Mas a maioria foi por não confiar na eficácia das vacinas.

“Todos eles, pacientes e familiares, me trazem uma culpa muito grande se questionando o porquê de não terem se vacinado e se a vacina os livraria da internação”, conta a psicóloga Daniela Pacheco, entre uma videochamada e outra com familiares de pessoas sob cuidados médicos na UTI. 

No Estado, a estimativa é que 80% dos internados após a contaminação, em janeiro, não tinham registro de vacinação. “Agora, eles dão outro significado para a vacina. Toda a confusão que a política fez na cabeça dessas pessoas as motivou a ir para um lado ou outro da história. E agora, internadas, estão na posição do doente que precisa do recurso da ciência”, observa Daniela.

Além do risco à própria vida, não se imunizar contribui para a transmissão mais acelerada do vírus e o surgimento de novas variantes, que podem representar para o sistema de saúde o mesmo cenário vivenciado com a ômicron: alta taxa de positivados pela Covid-19 e sobrecarga nos hospitais. “Tivemos um momento, no ano ado, em que achamos que poderíamos respirar com a vacinação, mas estamos vendo os números aumentarem novamente. É um período de bastante cansaço”, diz a médica intensivista Fernanda Caputo. 

A fadiga é fruto de um aumento de diagnósticos observado em todo o Brasil. Em Minas Gerais, janeiro já foi responsável por mais casos de Covid-19 do que todo o segundo semestre de 2021. “No início do mês, tínhamos quatro pacientes positivos, e agora são quase cem”, conta a enfermeira Camila Rodrigues Souza. 

Os 49 leitos de enfermaria destinados a pacientes de Covid não ficam vazios. “A cada nova onda a gente se questiona se vai dar conta. As pessoas perderam o medo da doença e não entendem que não é só a vida delas que muda”, lamenta Camila. 

Mesmo com o trabalho intenso em janeiro, o tratamento tem exigido menos recursos que em fases anteriores da pandemia. “Quem evolui para quadro grave são pacientes não vacinados, com comorbidades e jovens de 35 a 60 anos”, observou. 

Profissionais da saúde revelam desafios pessoais

Junto à sobrecarga de trabalho que veio logo após o retorno das férias, a enfermeira intensivista Carolina Siqueira tem vivenciado, também, a lembrança de um ano de falecimento do pai, uma das mais de 600 mil vítimas da Covid-19 no Brasil durante a pandemia.
“Eu sei que a pessoa que está ali no leito é o pai de alguém, que tem outra pessoa sofrendo. Várias vezes que ia intubar um paciente eu ouvia "minha hora chegou" e não sabia como lidar com esse sentimento”. Reflexo da vacina e dos sintomas menos impactantes aos pulmões, a média de intubações nos leitos de UTI, hoje, saiu de seis para uma por dia. 

O técnico em enfermagem Felipe Augusto de Souza, 25, começou a trabalhar na Santa Casa pouco mais de um ano antes do início da pandemia. No início, ele diz que o desconhecimento sobre a doença e a falta de um tratamento ratificado foram obstáculos. “O desafio maior foi essa inconstância de protocolos. Uma semana uma medicação era usada, na outra, não”, relata. Próximo à marca de dois anos do início da pandemia no Brasil, ele diz que o momento é de cuidar melhor de si mesmo.

“Cuidamos muito dos outros e, às vezes, nos esquecemos da gente. Precisamos cuidar do emocional, do psicológico, nos alimentar melhor”. O profissional alerta a população sobre o futuro da pandemia. “É gritante a diferença do perfil de pacientes antes e pós-vacina. Acreditem e confiem na ciência, porque ela se esforça muito para trazer resultados”, completou. 

Fonte: O TEMPO
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