Moradores relatam que esgoto entrou no fosso de um dos dois elevadores do prédio de 14 andares, e queimou a fiação da estrutura elétrica. O G1 procurou os envolvidos. Fosso do elevador foi invadido pelo esgoto na Rua Delfim Moreira
Rómmel Ribeiro/Arquivo Pessoal
Moradores de um prédio na Rua Delfim Moreira, no Centro, tiveram um transtorno a mais nessa manhã de quinta-feira (24), por conta das chuvas.
A rede de esgoto que a sob a via, que está estourada há mais de uma semana, provocou alagamentos no trecho próximo ao número 141 e invadiu a garagem do edifício de 14 andares, inundando um dos dois elevadores.
Com o vazamento do esgoto, a água fétida entrou pela garagem e chegou ao fosso queimando a fiação da estrutura elétrica do elevador.
"Além do mau cheiro que estamos sendo obrigados a conviver e com o alagamento da garagem, nosso maior temor é que a água que está infiltrando em toda a base do prédio possa provocar danos à estrutura," afirmou um dos moradores Rómmel Ribeiro
Garagem de prédio é invadida por esgoto na Rua Delfim Moreira
Rómmel Ribeiro/Divulgação
Segundo ele, os moradores já acionaram a Cesama por três vezes, mas só no domingo (20) conseguiram que uma equipe fosse ao local.
"Os trabalhadores vieram aqui, avaliaram a situação e disseram que resolveram o problema. Mas hoje cedo, quatro dias depois do conserto, nos deparamos de novo com a mesma situação. Entramos novamente em contato com a Cesama, e fomos informados que teríamos que aguardar os próximos dias, porque por conta do feriado, a equipe está reduzida. Minha esposa acabou de dar a luz ao nosso filho, moro no 12º andar e sei que outras pessoas com dificuldade de locomoção e idosos estão com dificuldades para sair, para ir ao médico, trabalhar e até mesmo que seja só para buscar uma encomenda na portaria, " contou Ribeiro.
Além disso, a rua que é pista de trânsito intenso por conta de uma unidade hospitalar sediada no local, está cedendo no trecho, que é bastante utilizado por ambulâncias, que trafegam diariamente em direção ao Bairro Granbery.
O G1 entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Cesama para obter um posicionamento sobre a situação, mas até a última atualização não obteve retorno.