O evento será realizado entre os dias 6 e 11 de dezembro de forma remota. Saiba mais. Imagem de arquivo da edição de 2015 do Festival Primeiro Plano, em Juiz de Fora
Paula Duarte/Divulgação
Foi divulgada a lista de obras selecionadas para a edição de 2021 do "Primeiro Plano - Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades", que será realizado entre os dias 6 e 11 de dezembro de forma remota.
Segundo a organização do evento, a 20ª edição do festival vai contar com 25 filmes da Mostra Competitiva Mercocidades e 28 da Mostra Competitiva Regional, produção desenvolvida por estudantes da Zona da Mata de Minas Gerais.
Na Mostra Competitiva Mercocidades, o público-alvo é o de diretores estreantes de qualquer país da América do Sul.
Já na Mostra Competitiva Regional, os filmes selecionados concorrerão a um prêmio de R$ 10 mil. O vencedor da categoria terá o a serviços de parceiros para a finalização de um novo curta, de até 20 minutos, que será exibido na edição 2022 do Primeiro Plano.
Confira a lista das obras selecionadas:
Mostra Competitiva Mercocidades
[O vazio que atravessa], de Fernando Moreira
1325 quilômetros 227 dias, de Gustavo de Almeida e Vítor Teixeira
A árvore de alfajor, de Marcela Soares
A raiz de um, de Pedro Henrique Lima
A sentença, de Laura Coggiola
Bailando, de Joaquín Chazarreta
Catedral do silêncio, de Guilherme de Oliveira
Construção, de Leonardo da Rosa
El deshielo, de Martin Rodriguez
Esmalte vermelho sangue, de Gabriela Altaf
Eterno desconhecido, de Nicolau da Conceição e Julio Zelic
Inês, de Alice Besen
Inimigo, de Alisson Severino
Jamary, de Begê Muniz
La yuyera, de Maria Avalos
Nimbus, de Marcos Buccini
O andar de cima, de Tomás Fernandes da Silva
O resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro
Papinha de goiaba, de Tiago Fonseca
Pata y muslo, de Jennifer Moule
Portugal pequeno, de Victor Quintanilha
Rafaméia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix
República do mangue, de Julia Chacur, Priscila Serejo e Mateus Sanches Duarte
Te guardo no bolso da saudade, de Rosy Nascimento
Virus, de Emilia Castañeda
Mostra Competitiva Regional
A grande pioneira, de Vinícius Martins
Amélia em transe, de B.N.L. e Thaís Melo
Azul, de Matheus Engenheiro
Bolha, de Gabriel Kern
Bulha, de Daniel Couto
Carimbloco, laços e afetos pela cultura, de Lucas Gabriel M.H e Vanor Correia
E se..., Alexandre Guttierez, Marcos Bavuso, Gustavo Burla e Raissa Moraes
Ecos da terra, de Açucena Arbex
éF, de Victor Melandre
Em queda, de Daniel Couto
Escorre, de Nina Pissolato Camurça
Jornada ao trabalho, de Bruna Schelb Corrêa
Memórias do sentir, de Tais Marcato
Meu arado, feminino, de Marina Polidoro
Nada parece jamais ter se movido, de Leonardo Nunes Heringer
O monstro do rio Paraibuna, de Leonardo Amorim e Felipe Fontenelle
O que houve lá fora?, de B.N.L.
Oceânica, de Cendretti
Olho além do ouvido, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino
Peixinho da horta: entre afetos e alquimias, de Guilherme Landim
Percebo, de Isabela Heluey
População solitária, de Bruno Ferreira
Por favor, socorro, de Sinval de Abranches
Rebuliço, de Marcella do Carmo e Noah Mancini
Reenceto, de Lipe Veloso
Saudade cidade, de Alessandra Brum e Luis Bocchino
Se eu tivesse um coração, de Gabriel Duarte
Unção maldita, de Lipe Veloso
Mais de 200 inscrições
Marília Lima, uma das diretoras do evento, afirmou que o festival recebeu mais de 200 inscrições para a edição de 2021. O resultado é inferior ao de 2020, quando foram cerca de 300 produções inscritas.
"Interpretamos que seja o resultado das dificuldades impostas pela própria pandemia. Mesmo com incentivos públicos importantes, como a Lei Aldir Blanc, precisamos levar em consideração que o Primeiro Plano é um festival voltado a novos realizadores, e muitos deles com pouca experiência em editais", contou Marília.
Segundo a diretora, muitos dos filmes enviados retratam o momento de confinamento em razão da Covid-19, mas há também produções que abordam outros assuntos, muitas delas se utilizam de imagens de arquivo.
Em 2021, o tema tratado pelo Primeiro Plano é "A tempo". De acordo com Marília, a ideia é trazer reflexões sobre a produção audiovisual no Brasil e reforçar que ainda é possível preservar tudo que foi construído.
"A gente quer refletir sobre a Cinemateca que pegou fogo, sobre o sucateamento da Ancine. E abordar como ainda podemos preservar o que temos, pensar no presente e olhar para o futuro", completou.
Em 2021, o evento ocorre de forma remota, mas com expectativa de algumas atividades no modo presencial. Segundo a organização do festival, mais informações serão divulgadas conforme a aproximação dos dias do evento.
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