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Biden sanciona em lei acordo de infraestrutura de US$ 1 trilhão

Por Redação

15/11/2021 às 21:47:58 - Atualizado há

O presidente americano fez concessões e conseguiu negociar acordo suprapartidário O presidente dos Estados Unidos Joe Biden sancionou ontem em lei seu acordo de infraestrutura de US$ 1 trilhão, perante uma multidão em festa, de ambos os principais partidos americanos, no gramado da Casa Branca, declarando que a nova injeção de dinheiro para estradas, pontes, portos e outros equipamentos fará com que a vida “mude para melhor” para a população americana.

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Mas, antes das eleições de renovação do Congresso de 2022, são poucas as perspectivas de novas medidas suprapartidárias, num momento em que Biden volta a negociações mais difíceis, em torno de seu pacote mais amplo de gastos sociais, de US$ 1,85 trilhão.

O presidente espera usar sua lei de infraestrutura a fim de reconstituir sua popularidade, que sofreu um baque em meio à alta da inflação e da incapacidade de eliminar plenamente os riscos no campo da saúde pública e da economia relacionados à covid-19.

“Meu recado para a população americana é o seguinte: os EUA voltaram a se mexer e a sua vida vai mudar para melhor”, disse ele.

Com o acordo suprapartidário, o presidente teve de optar entre sua promessa de fomentar a unidade nacional e seu compromisso com a mudança transformadora. A medida definitiva reduziu boa parte do que ele vislumbrara inicialmente para a infraestrutura. Mas o governo espera divulgar a nova lei como um sucesso que superou as divisões partidárias e que elevará o país, com água potável limpa, internet de alta velocidade e o abandono gradual dos combustíveis fósseis.

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“Pessoal, muito frequentemente em Washington, o motivo pelo qual não conseguimos fazer as coisas é o fato de termos insistido em conseguir tudo o que queremos. Tudo”, disse Biden. “Com esta lei, concentramo-nos em conseguir fazer as coisas. Disputei a Presidência porque o a única maneira de fazer nosso país avançar, do meu ponto de vista, é por meio do acordo baseado em concessões mútuas e no consenso.”

Biden vai sair de Washington para divulgar o plano de forma mais ampla nos próximos dias. Pretende ir a Nova Hampshire hoje para visitar uma ponte que faz parte da “lista de alta urgência” do Estado para fins de manutenção, e irá a Detroit amanhã para uma parada na unidade de montagem de veículos elétricos da General Motors, enquanto outras autoridades também se espalharão pelo país. O presidente foi ao porto de Baltimore na semana ada para destacar a maneira pela qual os investimentos na cadeia de suprimentos previstos pela lei poderão limitar a inflação e fortalecer as cadeias de suprimentos, uma preocupação fundamental dos eleitores, às voltas com a alta dos preços.

"Meu recado para a população americana é o seguinte: os EUA voltaram a se mexer e a sua vida vai mudar para melhor"

“Vemos as medidas como uma oportunidade porque sabemos que a agenda do presidente é bastante apreciada”, disse a assessora de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, ontem, antes da cerimônia de do projeto em lei. A divulgação para os eleitores pode ir “além do processo legislativo a fim de falar sobre como isso vai ajudá-los. E esperamos que ela terá um impacto.”

Biden evitou o acordo de infraestrutura, arduamente discutido, logo após ele ter sido aprovado, no dia 5, até que os parlamentares voltassem do recesso do Congresso e pudessem se congregar em um ruidoso evento bipartidário. Na noite de domingo, antes da do projeto em lei, a Casa Branca anunciou que Mitch Landrieu, o ex-prefeito de Nova Orleans, ajudaria a gerir e coordenar a implementação dos gastos de infraestrutura.

A reunião de ontem no gramado da Casa Branca foi extraordinariamente animada, com uma banda de metais e discursos arrebatados, em contraste com as desavenças e tensões ocorridas quando o destino do pacote estava em dúvida, por vários meses. Os que discursaram louvaram a medida por criar empregos, combater a inflação e atender às necessidades dos eleitores.

O senador republicano Rob Portman, de Ohio, que ajudou a negociar o pacote, comemorou a disposição de Biden de se desvencilhar de boa parte de sua proposta inicial a fim de contribuir para conquistar o apoio republicano. Portman chegou a atribuir méritos ao ex-presidente Donald Trump por elevar o grau de conscientização sobre a relevância da infraestrutura, embora o derrotado nas eleições de 2020 tenha manifestado forte oposição ao acordo definitivo.

“Este apoio suprapartidário ao projeto de lei ocorre porque ele faz sentido para o nosso eleitorado, mas o enfoque, do centro para a periferia, deveria ser a norma, não a exceção”, disse Portman.

A cerimônia de reuniu governadores e prefeitos de ambos os partidos, além de dirigentes sindicais e empresariais. Além da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, e do líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, estavam na lista de participantes republicanos como o senador Bill Cassidy, de Luisiana, a senadora Susan Collins, do Maine, e os deputados Tom Reed, de Nova York, Don Young, do Alasca, e o governador de Maryland, Larry Hogan.

Para conseguir fechar um acordo bipartidário, o presidente teve de reduzir em mais de 50% sua ambição inicial de gastar US$ 2,3 trilhões em infraestrutura. O projeto sancionado ontem em lei inclui, na realidade, cerca de US$ 550 bilhões em novos gastos ao longo de mais de 10 anos, uma vez que parte dos desembolsos previstos no pacote já estavam planejados.

O acordo acabou conseguindo o apoio de 19 republicanos no Senado, entre os quais o do senador Mitch McConnell. Treze republicanos da Câmara dos Deputados também aprovaram o projeto de lei de infraestrutura. Um furioso Trump emitiu uma declaração atacando McConnell e outros republicanos por cooperar com “um terrível Plano de Infraestrutura Socialista Democrata”.

McConnell disse que o país “precisa desesperadamente” do novo dinheiro para a infraestrutura, mas não compareceu à cerimônia de de ontem, e disse à rádio WHAS em Louisville, Kentucky, que tinha “outras coisas” para fazer.

Historiadores, economistas e engenheiros ouvidos pela AP viram com bons olhos os esforços de Biden. Mas enfatizaram que a quantia de US$ 1 trilhão está longe de ser suficiente para corrigir a omissão, pelo governo, em fazer a manutenção e em modernizar a infraestrutura do país. Os políticos, essencialmente, forçaram uma barganha em termos de impacto potencial, não apenas sobre o clima, mas sobre a capacidade do país de ultraar o restante do mundo, neste século, e de continuar sendo a potência mundial econômica dominante (Tradução de Rachel Warszawski).
Fonte: VALOR
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